“Depois Lisbeth releu a mensagem de Mikael Blomkvist. Ele havia pedido ajuda, e sem nem pensar ela respondeu “Tudo bem”. E não apenas porque Mikael tinha pedido. Aquilo havia se transformado numa questão pessoal para ela. Lisbeth não tinha ficado com pena, pelo menos não da maneira tradicional. Havia, isto sim, ficado com ódio, sentido uma fúria violenta, e, apesar de nutrir certo respeito por Jan Bublanski, normalmente ela não confiava em autoridades.
Lisbeth estava acostumada a resolver os problemas do seu próprio jeito.” (Pág 160)
A trilogia Millennium é uma das minhas séries de livros favoritas — lembro até hoje como li loucamente rápido “A Rainha do Castelo de Ar”, o terceiro volume da trilogia. Infelizmente o autor morreu muito antes da série se tornar um sucesso, o que é uma pena: ele pretendia escrever mais volumes da franquia. Foi com muita surpresa que eu soube que seria lançado um quarto livro, intitulado A Garota na Teia de Aranha aqui no Brasil. Escrito pelo escritor e jornalista sueco David Lagercrantz, o lançamento foi marcado por polêmicas e dúvidas: será que o autor conseguiria fazer um bom trabalho com o legado de Stieg Larsson? Continue Lendo “Resenha: A Garota na Teia de Aranha (Millennium 4), de David Lagercrantz”