Resenha: A Garota na Teia de Aranha (Millennium 4), de David Lagercrantz

“Depois Lisbeth releu a mensagem de Mikael Blomkvist. Ele havia pedido ajuda, e sem nem pensar ela respondeu “Tudo bem”. E não apenas porque Mikael tinha pedido. Aquilo havia se transformado numa questão pessoal para ela. Lisbeth não tinha ficado com pena, pelo menos não da maneira tradicional. Havia, isto sim, ficado com ódio, sentido uma fúria violenta, e, apesar de nutrir certo respeito por Jan Bublanski, normalmente ela não confiava em autoridades.
Lisbeth estava acostumada a resolver os problemas do seu próprio jeito.” (Pág 160)

A trilogia Millennium é uma das minhas séries de livros favoritas — lembro até hoje como li loucamente rápido “A Rainha do Castelo de Ar”, o terceiro volume da trilogia. Infelizmente o autor morreu muito antes da série se tornar um sucesso, o que é uma pena: ele pretendia escrever mais volumes da franquia. Foi com muita surpresa que eu soube que seria lançado um quarto livro, intitulado A Garota na Teia de Aranha aqui no Brasil. Escrito pelo escritor e jornalista sueco David Lagercrantz, o lançamento foi marcado por polêmicas e dúvidas: será que o autor conseguiria fazer um bom trabalho com o legado de Stieg Larsson? Continue Lendo “Resenha: A Garota na Teia de Aranha (Millennium 4), de David Lagercrantz”

Análise: Xeodrifter (Multi)

Explore planetoides repletos de perigos e segredos nesse ótimo título indie.

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Xeodrifter, um título da produtora independente Renegade Kid para praticamente todos os consoles disponíveis, tem tudo o que faz o gênero metroidvania tão divertido: vários mapas para vasculhar, inimigos em todos os cantos e novas habilidades para alcançar locais antes inacessíveis. O jogo conta com temática retrô e é uma experiência intensa, por mais que um pouco curta. Continue Lendo “Análise: Xeodrifter (Multi)”

The Witcher: O Sangue dos Elfos, de Andrzej Sapkowski

O terceiro livro da série tem mudanças na narrativa e foco da história, resultando em uma experiência diferente.

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— Será que você compreende agora em que consiste a neutralidade, que tanto a agita? Ser neutro não significa ser indiferente e insensível. Não devemos matar sentimentos dentro de nós mesmos. Basta matar em nós o ódio. Entendeu? (Pág. 164)

A série de livros The Witcher tem como foco o caçador de monstros Geralt de Rívia e suas aventuras em um mundo fantástico. Os dois primeiros volumes consistiam em coleções de contos, mas tudo muda na terceira obra, The Witcher: O Sangue dos Elfos. Esse livro tem formato de romance e muda um pouco o foco da história: agora Ciri e os conflitos desse mundo são o centro das atenções. Continue Lendo “The Witcher: O Sangue dos Elfos, de Andrzej Sapkowski”

Análise: Curses ‘N Chaos (PC)

Derrote monstros e tente sobreviver nesse título indie que resgata experiências de arcades.

Foi-se o tempo em que os jogos eram simples e proporcionavam jogabilidade bem contida — a tendência, hoje, é trazer sistemas complexos e muita variedade de conteúdo. Curses ‘N Chaos, um título indie para PlayStation 4, PS Vita e PC, resgata a sensação de alguns jogos do passado com leves toques de modernidade. O objetivo aqui é simplesmente derrotar todos os monstros que aparecem pelo caminho, em uma experiência que remete aos saudosos arcades. Mesmo com as limitações, o título é bem divertido.

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Análise: Etrian Odyssey 2 Untold: The Fafnir Knight (3DS)

O remake do segundo título da série tem algumas novidades e ajustes que o torna um dos melhores da franquia.

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Calabouços de formato labiríntico, monstros poderosos em todos os cantos e muitos segredos para encontrar são as principais características da série Etrian Odyssey, que é conhecida principalmente pelo alto desafio. Etrian Odyssey 2 Untold: The Fafnir Knight é o novo título da franquia para 3DS e reimagina o segundo episódio de DS com várias novidades, como história elaborada e ajustes na jogabilidade. Mas com tantos títulos parecidos entre si, será que vale a pena montar novamente uma guilda e explorar calabouços?
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Análise: Galak-Z: The Dimensional (PS4)

Controle uma nave que se transforma em um robô e tente sobreviver aos perigos desse desafiante título indie.

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Quem viveu a infância na década de 90 deve lembrar de vários animes populares daquela época. Era tudo muito exagerado e intenso, principalmente as animações com temática espacial. Galak-Z: The Dimensional, um título indie para PlayStation 4 (e futuramente PC), usa justamente essa premissa de anime com robôs em batalhas intergalácticas para criar uma experiência única e intensa. Em uma primeira olhada, Galak-Z parece um simples jogo de navinha, mas ele se torna bem único por conta da presença de várias características interessantes. Continue Lendo “Análise: Galak-Z: The Dimensional (PS4)”

Resenha: Objetos Cortantes, de Gillian Flynn

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“Bebi mais vodca. O que eu mais queria era ficar novamente inconsciente, envolta pela escuridão, alheia a tudo. Estava péssima. Eu sentia as lágrimas represadas, como um balão de água cheio prestes a explodir. Suplicando por um furo de alfinete. Wind Gap era tóxica para mim. Aquela casa era tóxica para mim.” (Pág. 45)

Depois de ler Garota Exemplar, fiquei muito interessado nas obras de Gillian Flynn. Sendo assim, fui atrás de outros livros da autora. Objetos Cortantes foi o primeiro trabalho de Flynn e todas as características principais dela estão nele. É uma história tensa, interessante e chocante — mal consegui largar a leitura. Continue Lendo “Resenha: Objetos Cortantes, de Gillian Flynn”

Resenha: The Witcher: A Espada do Destino, de Andrzej Sapkowski

A segunda coleção de contos expande o universo da série e aprofunda a relação entre os personagens.

— Você é sensível — falou Essi em voz baixa — No fundo da sua alma, você está cheio de inquietude. Não me engana sua expressão pétrea nem sua voz pausada. Você é sensível, e é exatamente essa sua sensibilidade que o faz temer que aquilo que você enfrentará com uma espada na mão poderá ter lá as próprias razões, levando, com isso, uma vantagem moral sobre você…
— Não, Essi — respondeu Geralt lentamente — Não procure em mim um tema para uma balada sentimental, uma balada sobre um bruxo com dramas de consciência. É possível que meu desejo fosse esse, mas a verdade é outra. Todos meus dilemas morais são resolvidos por meu código de conduta e pela maneira como fui educado… ou adestrado. (Pág. 220)

Depois de ler O Último Desejo e de jogar The Witcher 3: Wild Hunt, me tornei fã das aventuras do bruxo Geralt de Rívia. Por conta disso, naturalmente, quis conferir os outros livros. A Espada do Destino é o segundo livro da série e tem como foco mais aventuras de Geralt, ao mesmo tempo que mostra mais um pouco desse mundo inusitado e de seus habitantes.
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The Witcher 3: Wild Hunt: primeiras impressões de um novato

A nova aventura de Geralt de Rívia é complexa, imersiva e divertida.

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Confesso que nunca fui muito fã de jogos de mundo aberto — não via muita graça em ficar indo pra lá e pra cá, realizando missões e tarefas. Até dei uma chance ao estilo com inFAMOUS: Second Son (PS4) e até gostei da experiência, por mais que achei tudo meio repetitivo e sem variedade. Por conta disso, não dei muita atenção a The Witcher 3: Wild Hunt — na minha cabeça parecia mais um desses títulos de temática medieval com muita repetição de missões parecidas. Pouco a pouco, entretanto, passei a acompanhar as novidades do jogo e meu interesse só foi crescendo, ele parecia ser bem diferente do que eu pensava. Com o lançamento do jogo, cedi à grande empolgação e agora estou preso em um belo mundo fantástico e cativante. Continue Lendo “The Witcher 3: Wild Hunt: primeiras impressões de um novato”

Galeria de fotos: amiibo

Os amiibo são a nova aposta da Nintendo. As pequenas miniaturas representando os personagens da empresa contam com um chip de comunicação em curta distância (em inglês Near Field Communication, ou NFC), o que permite algum tipo de interação entre as estatuetas e os jogos. Mesmo não tendo uso muito interessante, uma coisa é certa: os amiibo são muito bem feitos.

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